O Dia da Música comemora-se no dia 22 de novembro, mas para os amantes desta arte, todo dia é dia de celebrar a sua existência. No Metal a comemoração não é diferente, sendo os fãs do gênero um dos mais apaixonados e fiéis. Vai ver por isso, quem nasce para ser músico já sente o chamado desde a infância, seja por meio de instrumentos imaginários, outros, com o auxílio da televisão, desejam estar nos palcos, como seus ídolos. Com os músicos do Lyria, banda de metal carioca, não foi diferente. Aline Happ (voz), Thiago Zig (baixo), Rod Wolf (guitarra) e Thiago Mateu (bateria) usam de suas histórias para incentivar os fãs do rock a dedicarem-se a um instrumento, tornando sonho em realidade.
Alguns pontos nas histórias de quem se apaixona por um instrumento são comuns: o primeiro contato com a música acontece por meio de alguma mídia de massa, e os amigos/familiares são essenciais para os primeiros passos na área. A vocalista, Aline Happ, encontrou na Disney a inspiração para os primeiros passos na música. Apaixonada pelas princesas e por “Willie, a Baleia Cantora”, que pasme, cantava ópera, ela começou a cantar ainda na infância, com microfones de brinquedo e de karaokês caseiros. No início até pensou em tocar guitarra, mas preferiu seguir como vocalista.
“Na minha adolescência descobri várias bandas de Metal Sinfônico que, realmente, me fizeram seguir por este caminho. Fiz aulas de canto lírico e popular, e hoje misturo as duas técnicas, é algo no qual me identifico mais.”, explica Aline.
No caso de Zig, o primeiro instrumento a ser escolhido foi a bateria, que chamava a atenção de seus ouvidos quando garoto, escutando rádio em meados das décadas de 80 e 90. “Na adolescência, eu ouvia bastante Rock e Heavy Metal com os meus amigos. Foi aí que deu início a minha primeira banda, formada antes de qualquer um saber tocar um instrumento (risos). Eu queria tocar bateria, mas os meus companheiros de banda me convenceram a ir para o contrabaixo”, relembra Zig que achou o primeiro amplificador no lixo.
Rod Wolf teve o primeiro violão de uma das piores marcas brasileiras (quem conhece, sabe) e teve que passar pelo pagode. Explico: seu primeiro instrumento foi um violão, que veio acompanhado de uma revista de cifras com os “clássicos” do gênero.
Foi a partir da adolescência que, assistindo clipes na MTV, Rod decidiu tocar guitarra. Na época morava em Brasília (DF), e por meio da cultura de tocar violão com amigos, aprendeu os primeiros acordes. Com o passar dos anos foi diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), passou por diversos professores, e acabou por aprimorar a sua técnica sozinho.
Também influenciado por amigos, Thiago Mateu desde os 12 anos tocava bateria imaginária. Isso porque nunca tinha visto o instrumento pessoalmente, ficava só na imaginação, inspirado pela imagem de Dave Grohl “arrebentando” dois pratos de ataque. Aos 15 anos, ganhou a primeira bateria de presente, e a partir daí começou a tocar pra valer. Hoje, além de atuar como baterista profissional, também é professor de bateria, auxiliando no aprendizado do instrumento para alunos com necessidades especiais.
Quatro músicos, com diferentes histórias, se reuniram pelo amor à música. Seja da forma que vier, o importante é seguir a música se é esta a sua verdadeira paixão. Procurar por conhecimento, explorar o seu caminho e, somente, sentir a música.
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Créditos: Jonathan Beer