O samba e a religião sempre andaram de mãos dadas. No Carnaval 2025, por exemplo, metade das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro vai levar para avenida enredos ligados às religiões de matrizes africanas.
No caso do cantor e compositor Enzo Belmonte, nascido e criado no Morro do Pinto, Zona Portuária do Rio, não poderia ser diferente. O artista, que frequenta a Tenda Ogum Megê da Mata Virgem (TEOM), na Baixada Fluminense, desde da infância, lança, no Dia Nacional da Umbanda, dia 15 de novembro, o audiovisual “ENZO BELMONTE – MEU AXÉ | CANTIGAS DE TERREIRO”.
O projeto, gravado no Cacique de Ramos, traz cantigas de terreiro de Umbanda e os toques para cada Orixá no Candomblé, sendo alguns, cantados e exaltados em rodas de samba. Entre os convidados, estão Tião Casemiro, o maior Ogã do Brasil, Maria Menezes do Grupo Arruda, Alex Primo, Cacá Nascimento, Ana Paula Cruz, Chacal do Sax e Igor Benati. Celynho Show, performance de Zé Pilintra, e Flaviana Gomez, atuando como uma pombagira, também participam, representando o povo de rua. Este será o segundo trabalho do artista ligado as religiões africanas. Ano passado, em 2023, Enzo disponibilizou “Meu Axé – De Exu a Oxalá”, audiovisual que soma mais de um milhão de reproduções nas plataformas digitais.