LVMH, Kenning e Estée Lauder estão no Top 3; relatório Luxury Trends ainda aponta três inovações no mercado: Digital ID, tecnologia Blockchain e vendas no metaverso
Em 2022, o setor de bens de luxo se recuperou acima dos níveis pré-pandêmicos. Os principais impulsionadores do crescimento foram a reabertura de lojas físicas, o comércio eletrônico e a normalização da demanda do mercado. Embora a inflação permaneça no centro das preocupações dos consumidores, a indústria parece não ser afetada. Nesse sentido, construir marcas sólidas e altamente desejáveis ainda é a chave para atrair mais demanda. Sustentabilidade e inovações (por exemplo, metaverso, inteligência artificial e experiências exclusivas) são elementos cruciais que devem ser totalmente integrados às estratégias de marketing para garantir que sua marca cresça mais rápido que a concorrência. É o que aponta o Luxury Trends, relatório de desempenho do mercado desenvolvido pela Labelium, consultoria de performance digital para empresas de moda, luxo, beleza e turismo.
Com o objetivo de oferecer insumos e análises de dados para auxiliar na tomada de decisões de grandes empresas, o levantamento compila insights de empresas como Google, Deloitte (Global Power of Luxury Brands 2022), Bain & Co – Altagamma (Leap of Luxury, Renaissance in Uncertainty 2022), e-Marketer, Ehrenberg- Bass Institute, Vogue Business, Accenture, GWI, Statista e informações proprietárias da biblioteca da Labelium.
O relatório indica que no ano fiscal de 2021, as 100 maiores empresas de artigos de luxo do mundo geraram receitas superiores a 2019. O Top 10 entre as 100 maiores empresas aumentou sua participação nas vendas totais de bens de luxo em 4,8 pontos percentuais. Eles contribuíram com 81,4% do crescimento ano a ano nas vendas e 84,7% do lucro líquido combinado das 100 maiores empresas. A LVMH reforçou sua posição como a empresa líder mundial em artigos, suas vendas de bens pessoais de luxo aumentaram mais de 55% ano a ano, para quase US$55 bilhões, o sexto maior crescimento ano a ano entre as 100 maiores empresas. Isso se deveu em parte à inclusão da aquisição da Tiffany & Co. em 2021, que produziu um desempenho recorde em termos de receita, lucros e fluxo de caixa.