Em parceria com a mexicana La Doña, forró bilíngue é uma espécie de não-sofrência
DAY-N e La Doña chegam nas plataformas com a festiva “Hoy Estoy Aqui”. Música bilíngue, composta pelas duas, é como uma ‘dessofrência’: um forró de superação.
Após o lançamento do single “Vergonha na Cara”, a mineira DAY-N percebeu por acessos no seu vídeo uma grande afinidade de ouvintes entre ela e La Doña. “Me aprofundei no estilo dela e acho que essa proximidade entre Brasil e México, nesse caso, vem também da identidade visual que assumimos e dos muitos temas que se encaixam nas nossas músicas”, comenta a brasileira. O contato de ambas aconteceu de modo mais simples possível: DAY-N enviou uma mensagem à La Doña por direct no Instagram, apresentando seu trabalho e… pronto, decidiram compor juntas. “Como eu já escrevia em espanhol, tinha uma música que estava quase pronta, faltava uma estrofe e ajustar outras coisas, mas, quando enviei, ela adorou e começou a contribuir na letra, enquanto comecei a trabalhar na produção…”.
“Hoy Estoy Aqui” marca bem a presença do mix de culturas: um forró bilíngue com instrumentos típicos dos dois países. A divertida letra é uma história de superação de um amor desvalorizado e ferido. Ao contrário das músicas que valorizam o sofrimento, aqui não tem mais perdão e agora é tentar jogar a bola pra frente: “Quando lembro de você / Um filme passa pela minha cabeça / Mas logo tento apagar / E faço uma reza pra que eu te esqueça”.
Todo o material visual do single foi desenvolvido por Jeniffer Antonia. DAY-N revela que busca sempre por mulheres para compor sua equipe e, sobretudo, aquelas que são LGBTQIA+ apaixonadas pelo que fazem. “Rola uma espécie de afinidade e apoio mútuo entre nós”. A ilustradora traz rosas e onças, cores fortes e marcantes como elementos que associam o universo e a estética das duas cantoras.
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SOBRE A ARTISTA’
Dayenne Carvalho, hoje conhecida como DAY-N, é uma artista mineira que traz representatividade lgbtqia+ com seu estilo brega romântico.
Cresceu no estúdio musical do seu tio, na cidade de Uberaba, mas chegou até a música por meio da dança. Com o tempo, começou a escrever canções e – quando entendeu o que realmente queria fazer da vida – resolveu colocar seu rosto e voz, como mulher lésbica, para cantar seu amor por e para mulheres através do estilo brega.
“O AMOR É BREGA E EU SOU AMOR” é como se define.
Compositora desde os 12 anos, hoje com trabalhos dançantes, a artista expressa seus sentimentos e usa os trabalhos que produz como um diário de paixões não correspondidos. Até o momento lançou 4 singles e está em processo de finalização de seu álbum “A Última Romântica”.