Sonoridade tropical, simplicidade e versatilidade
O cantor e compositor carioca Nagy mostra o seu jogo de cintura com uma mistura de r&b, brasilidade e uma poesia direta e positiva, tendo a aprovação do grande Jorge Ben Jor.
Na concorrida cena musical brasileira atual, Nagy surge com uma proposta das mais consistentes. Ele mesmo explica: “eu me vejo como um artista transitando por vários gêneros musicais, sendo versátil e misturando o r&b com outros estilos como o som tropical, não quero me limitar a um único caminho”.
Ele começou como ator, estudando na escola do consagrado Wolf Maya e também na Tablado, criada pela icônica Maria Clara Machado. Trabalhou com destaque em vários espetáculos no Rio de Janeiro e teve uma participação especial na novela global “Amor de Mãe”, na qual contracenou com a atriz Thais Araújo.
Um bom exemplo de sua bem-sucedida incursão pela música é o seu 2º e mais recente single, “Capitã”, parceria com o cantor e compositor pop Gabrá, com produção artística de Poetanobeat e Monog e lançado pelo selo Thahouse Company, de Felipe Poeta, filho da apresentadora e jornalista Patricia Poeta.
“Capitã” fala sobre a importância que Nagy dá às mulheres em sua vida, e mereceu bons elogios por parte de ninguém menos do que Jorge Ben Jor, um dos mestres da música tropical swingada. “Ele elogiou a minha música e até me convidou para jogar golfe com ele, pois nós dois adoramos golfe”, relata o cantor.
Nagy deu início à sua trajetória musical com o single “Jack Honey”, em maio de 2021. Em janeiro de 2022, será a vez de “Tô Aqui de Novo”. Uma curiosidade é que os clipes dessas três músicas foram registrados em locais bem distintos entre si:
“Jack Honey” foi gravado em Santa Catarina e mostra o meu envolvimento com o campo, comigo andando de cavalo e tudo. Já “Capitã”, registrado no Rio de Janeiro, reflete a minha paixão pelas praias. E “Tô Aqui de Novo” foi gravado no icônico Hotel San Raphael, em São Paulo, e tem um foco urbano”.
Biografia
Luis Felipe de Nagy tem 22 anos, é carioca e filho de sul-africano com uma brasileira. Seu bisavô nasceu na Hungria, e o nome Nagy, nesse idioma, significa grande. Um bom presságio para o garoto que ouvia o pai cantando músicas de Jorge Ben Jor e Tim Maia.
Totalmente envolvido pelo surf e skate na infância e adolescência, ele começou a tocar violão aos 12 anos e a estudar para ser ator aos15 anos. “Eu até então só curtia a vida, tinha muita vergonha, e o teatro me ajudou a me soltar, me conhecer melhor, eu me destravei”, relembra.
Com o apoio de seu mentor na interpretação, Alexandre Brito, Nagy começou a compor músicas. Ele passou a ler muito, e se apaixonou pela obra de autores importantes como Vinícius de Moraes, Charles Bukowski e Paulo Leminski, com os quais aprendeu muitas coisas.
“Busco encontrar a minha própria assinatura. É preciso entender o sofrimento para ter o aprendizado e seguir em frente. Aposto na simplicidade da mensagem, de conseguir fazer as pessoas entender as coisas e as ajudar”.
Em 2017, Nagy conheceu o seu empresário, Adonis Ventura, que o ajudou a encaminhar o projeto como cantor e compositor. Entre suas principais influências, ele cita Mariah Carey, Michael Jackson, Adam Levine,Justin Timberlake, Jorge Ben Jor e Baden Powell, só para citar algumas das mais marcantes. Ele define ser cantor dessa forma:
“O fazer musica é uma forma de cura para mim, e com isso estar curando as feridas das outras pessoas me faz perceber que estou onde deveria estar”
Em 2021, ele lançou os singles “Jack Honey” e “Capitã”. A ideia é lançar mais três (entre os quais “Tô Aqui de Novo”) nos primeiros meses de 2022, sempre diferentes entre si, mas com o seu próprio DNA musical e sem se limitar a um único estilo. Criar é preciso!
Jack Honey (clipe):
Capitã (clipe):
Créditos: Fernanda Balbino