“Manifesto total apoio e solidariedade ao Padre Omar, que no dia 11 setembro, foi impedido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade de ter acesso ao Santuário Cristo Redentor.
Na ocasião, o sacerdote da Igreja Católica estava indo realizar uma cerimônia do sacramento do batismo que estava previamente agendada. Saliento que por anos a Igreja Católica no Brasil e a Arquidiocese do Rio tem o espaço do Cristo Redentor com uma das maiores referências para as duas manifestações de fé e para eventos de cunho inter-religioso.
Enquanto sacerdote que sou, endosso a importância das liberdades de cultos e manifestações de fé. Por isso, exijo das autoridades competentes o máximo de apuração sobre o caso na salvaguarda dos direitos religiosos”.
Por Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos – Interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR).
Entenda o caso – Padre Omar foi barrado no acesso do Cristo Redentor quando chegava para celebrar o batizado na capela, que fica sob os pés da estátua. O sacerdote, crianças e familiares foram impedidos por seguranças na guarita de acesso ao Cristo, no sábado. Ressaltando que o Padre Omar Raposos é reitor do Santuário Cristo Redentor, que administra a capela e a estátua no Corcovado. O rito religioso foi tolhido por seguranças do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que faz a gestão do Parque Nacional da Tijuca, onde está o ponto turístico. O Padre tentava subir pela Estrada das Paineiras para celebrar um batizado aos pés do Cristo.
A equipe jurídica da Arquidiocese registrou, no início da tarde desta segunda, um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
Créditos: Rozangela Silva