Janu lança disco fundamentado nos ritmos latinos e exagero dramático que é ser brega; ouça “10 Super Sucessos – Vol. 1”

Ouça: https://www.januleite.com.br/ | https://janu.hearnow.com/

Acesse, também, no Spotify: https://open.spotify.com/album/1LuHIBWYpVwPwfDs3HsrhI?si=_G3H7f5eTzODU_O1BB3cbA

Dedicando-se a explorar suas raízes latinas e abraçar o exagero dramático que define a música brega, Janu divulga seu mais recente trabalho, “10 Super Sucessos – Vol. 1”. Este álbum guia uma jornada autêntica pelos clichês do gênero, oferecendo uma coleção de canções que refletem não apenas a trajetória do artista, mas também sua profunda conexão com a música popular.

Em “10 Super Sucessos – Vol. 1”, Janu desafia os padrões do pop e do popular, buscando demonstrar que o brega é muito mais do que apenas uma expressão de tristeza. Para ele, o brega é um universo de riqueza emocional e musical, comparável a qualquer outro gênero. “O brega não é mais sinônimo de cafona: é um exagero dramático com muita qualidade musical”.

O registro traz uma brilhante fusão de influências, desde a bachata, o bolero, o tango até a cúmbia, além de elementos distintivos da música norte-nordeste. Nas participações especiais, Gonzalo Vieira, Llari Gleiss e Vitória Rodrigues chegam para acrescentar camadas adicionais de profundidade às faixas “Me Ignora”, “Eu Ñ Quero Reggae com Vc” e “Brega Bem Vadio”.

“Venho refletindo desde meu álbum anterior, o ‘Miolo do Oxente’, sobre o que é ser pop e o que é popular. Acredito que continuei essa exploração em ’10 Super Sucessos’, tentando desmistificar algumas concepções sobre o brega. O resultado, na verdade, acabou se tornando um mergulho na Música Popular Latino-Americana”, destaca o cantor.

Gravado em diversas cidades, incluindo Arapiraca-AL, Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Grötzingen, na Alemanha, “10 Super Sucessos – Vol. 1” foi produzido em colaboração com uma série de músicos talentosos. Nomes como Paulo Franco (Gato Negro) nas guitarras e produção, Tiago Luz nos teclados, Noaldo do Acordeon, Fernando Melo nos violões, Almir Medeiros nos arranjos de cordas, Rodrigo Cruz na bateria, Ricardo Evangelista nas percussões, Marciel Esley nos trompetes e saxofones, e Vanessa Fernandes nos backing vocals contribuíram para criar uma experiência sonora verdadeiramente única. A masterização ficou a cargo do premiado Júnior Evangelista, enquanto o design da capa foi realizado por Riann, com fotos de Leandro do Karmo e a participação especial de Júnior Duarte na locução, reconhecido pela voz em diversas vinhetas de grupos de Forró das Antigas.

FAIXA A FAIXA | “10 SUPER SUCESSOS – VOL. 1” POR JANU01 – Encangado  
Inspirado em clássicos da música popular brasileira, como Beto Barbosa e Amado Batista, a canção descreve o anseio por estar com a pessoa amada. Com versos íntimos, a música fala sobre o desejo e a conexão física entre os dois, criando uma atmosfera de romance molhado.

02 – Coruripe  
As duas primeiras canções nos dão uma atmosfera de salão, inclusive com a mixagem inspirada nos clássicos descritos na faixa 01.  A música fala da cidade Coruripe (Alagoas), de suas lindas praias, como o “Pontal”  para encontrar e beijar a pessoa amada, repleta de ingenuidade – ao contrário da 01. A letra exala romance e liberdade, simbolizando uma entrega total aos sentimentos.

03 – Eu Ñ Quero Reggae com Vc
A latinidade começa a aflorar nesse reggaetown com participação da alagoana Llari Gleiss. Nesta canção, o eu lírico expressa seu desejo de se afastar de um relacionamento problemático. Ele prefere não se comprometer e dá a entender que a relação já não tem mais futuro, optando por buscar novas experiências.

04-Eu quero ser a razão da tua vida  
Com participações musicais de Fernando Melo (DuoFel) e Noaldo do Acordeon, a música que caminha entre a moda de viola e a bachata, fala sobre o desejo de (tentar) ser essencial para a vida da pessoa amada. Reflete sobre a importância do amor que encontrou e a vontade de curar feridas, mesmo reconhecendo erros passados e buscando uma conexão profunda. Que não deu, pra variar.

07 – Me Ignora  
Com participação do argentino Gonzalo Viera, a canção, que transita entre o tango, o bolero e o nosso brega brasileiro aborda a frustração e o desejo do eu lírico por atenção e afeto. Ele sente que seu jeito impulsivo causa problemas, mas ainda anseia por um beijo e conexão, refletindo sobre os erros cometidos e o aprendizado a partir deles – um reconhecimento que o que acontece entre 00h e 06h ou é tesão ou loucura.

06 – Sou Amante ou sou ex?
Um brega rock inspirado em clássicos do Reginaldo Rossi, José Augusto e Elino Julião, inclusive com arranjos de homenagem, o eu lírico questiona seu papel no relacionamento após ser deixado de lado – será que houve algum relacionamento ou era apenas mais uma ilusão? A letra descreve a confusão e a dor de ver a pessoa amada com outro, refletindo sobre momentos compartilhados e o sentimento de ser esquecido. A vida imita o brega.

07 – Jasmin
Ainda na atmosfera brega rock, o eu lírico quer apagar memórias e símbolos do amor imaginado. Uma ode ao bonde dos emocionados, aqueles que acham que toda paixão pode virar amor, que todo aconchego é único. Uma reverência ao exagero dramático que é amar (e se iludir).

08 – Brega Bem Vadio
No suingue de um brega daqueles bem vadio, com participação de Vitória Rodrigues, que também assina a autoria, o eu lírico lamenta a indiferença da pessoa amada, ao mesmo tempo que reflete nossas fragilidades quanto respeitar o tempo das coisas. Mas, convenhamos, como as pessoas tratam seus BBs o com tanta frieza?

09 – Flor do Deserto
Talvez a única música mais “indie”, com guitarras guiando a música e beat lo-fi. Fala sobre a necessidade de mudanças para manter o amor vivo. O eu lírico reconhece erros iniciais e enfatiza o carinho compartilhado, desejando continuar a criar momentos juntos e sentir a paz da companhia da pessoa amada. Uma canção que se conecta com a faixa 07.

10 – Aquela Coisa Massa
Um dia, Carlos Gardel foi tomar uma cachaça em algum cabaré do nordeste. Nesse piseiro com bolero, sob os arranjos de cordas do maestro Almir Medeiros, refletindo sobre amor que foi perdido  (mais um, tu não cansa, né Janu?). O eu lírico reconhece sua culpa e a dor intensa que sente, questionando se amará novamente com a mesma intensidade.

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