Arte premiada: Felipe Oládélè comemora prêmios nos palcos e reconhecimento de carreira durante Festival no Rio de Janeiro

Ator, que está no ar em “Terra e Paixão, prêmio pelo solo “Travessia”, no Festival de Teatro do Kaos, em Cubatão (SP), e faz apresentação especial de “Chão de Pequenos” no encerramento do Festu no Rio de Janeiro

Felipe Oládélè, atualmente no ar em “Terra e Paixão”, onde dá vida a versão mais jovem do personagem Gentil, foi premiado no Festival de Teatro do Kaos, que aconteceu em Cubatão (SP) no dia 10. Ele recebeu o prêmio de melhor ator pelo seu solo “Travessia”, da Companhia Negra de Teatro, apresentado durante o evento. Além de premiar Oládélè, o solo recebeu, ao lado de “O Soho de Um Homem Ridículo”, a honraria na categoria de Melhor Espetáculo.

– Foi uma surpresa receber o prêmio. Uma surpresa, mas também uma grande felicidade ter meu trabalho reconhecido por José Cetra, Alexandre Mate e Eliel Ferreira que formaram a comissão julgadora do festival. Pessoas que tem uma vasta experiência no meio teatral e que viram no meu trabalho qualidade para me conceder este prêmio – ressalta.

O ator continua a levar sua arte pelo Brasil e estará no dia 23 de julho no encerramento da Mostra de Espetáculos do 13º FESTU, que acontece na Cidade das Artes Bibi Ferreira, Barra da Tijuca (RJ), com o premiado espetáculo “Chão de Pequenos”, onde divide cena com o ator Ramon Brant, que foi uma das montagens premiadas pelo festival em 2016, às 18h. A cena que deu origem ao espetáculo foi ganhadora dos prêmios de Melhor Esquete, Melhor Direção e Melhor Texto Original na 6ª edição do Festu. 

– Retornar a apresentar “Chão de Pequenos”, da Companhia Negra de Teatro, um trabalho que tem 10 anos de pesquisa e persistência, é uma felicidade imensa. Ele é um grande divisor de águas na minha carreira artística por me proporcionar pensar em uma obra artística desde sua concepção – vibra o ator. 

SINOPSE CURTA de “Chão de Pequenos” – Um queria ser piloto de corrida. O outro gostava de ouvir a qui- etude. Vieram da terra onde, afirmam alguns, as crianças já nascem mortas ou envelhecem ainda meninos. Da rua. Texto, movi- mento, paisagens sonoras numa fábula que se pergunta sobre amizade, adoção, abandono. E os des-abandonos.

O ator ainda fala da emoção em levar dois espetáculos da sua companhia a diferentes lugares do Brasil.

– Poder estar circulando nacionalmente com “Travessia” e agora “Chão de Pequenos”, ambos da Companhia Negra de Teatro, é um sonho que vem se tornando realidade graças a muito trabalho e persistência em acreditar no teatro como meio de expressão para

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