A cirurgia ortognática é um procedimento realizado pelo especialista em cirurgia buco-maxilo-facial, em centro cirúrgico, sob anestesia geral, que modifica a posição dos ossos da face, visando principalmente a correção da maxila, mandíbula e do mento(queixo). É indispensável em pacientes que, eventualmente, apresentem um desenvolvimento ósseo facial fora da normalidade (queixo muito grande ou muito pequeno) ou uma mordida cruzada. Além de pacientes que possuem ronco e apneia do sono.
Esse procedimento traz a correção dessas deformidades, melhora a relação entre os dentes, músculos, ossos, respiração, posição da língua, melhora a disfunção da (ATM) articulação responsável por abrir e fechar a boca, a fonação, mastigação e, em muitos casos, contribui no relacionamento social, pois esses tipos de pacientes, têm problemas com estalos ao mastigar, queixas estéticas, dores e outras desordens.
O especialista na área, Dr Bruno Chagas, explica que primeiro, os pacientes passam por um tratamento com o ortodontista, no qual é realizado o alinhamento e nivelamento dentário, preparando para cirurgia. Logo após esse procedimento, os maxilares são reposicionados cirurgicamente para que os dentes e ossos da face se ajustem entre si de forma apropriada. “Em alguns casos podem ser adicionados enxertos. Placas de titânio, parafusos e elásticos devem ser usados para assegurar o posicionamento maxilo-mandibular”, comenta o cirurgião.
Chagas esclarece que o tratamento inclui um registro atualizado, com raios-x, tomografia computadorizada, fotos e moldes dos dentes que são escaneados. Tudo isso, segundo ele, é para poder ajudar no direcionamento da cirurgia e assim ter um resultado mais previsível e positivo.
Uma das grandes dúvidas sobre o procedimento é sobre o pós-operatório e a recuperação. Neste período o inchaço é o maior desconforto. O paciente deve fazer repouso e, no primeiro mês, ingerir apenas líquidos e alimentos pastosos, dado que a mastigação volta ao normal depois de aproximadamente 45 a 60 dias. Deve-se evitar também qualquer atividade fisicamente estressante até que o profissional responsável libere o paciente.
Quaisquer dores após uma cirurgia ortognática são facilmente controladas através de medicação. A higiene bucal deve ser mantida de forma rigorosa.
Em geral, os pacientes podem voltar as suas atividades laborais no período de uma a seis semanas após a cirurgia. Vale ressaltar que todo este procedimento cirúrgico é realizado por dentro da boca, portanto, não promove cicatrizes na face. Normalmente, após a cirurgia, os pacientes apresentam dormência em algumas das regiões operadas, mas isso é reversível num período variável.
Mas, ainda existe a grande questão: Como saber se é preciso ou não fazer uma cirurgia ortognática? De acordo com o doutor Bruno Chagas, pacientes que sofrem por conta de dores na face, estalos ao mastigar, sorrisos tortos e outros problemas semelhantes, podem precisar fazer esse tipo de procedimento. “Algumas pessoas que sofreram traumas graves na face também podem apresentar uma deformidade que exija a correção cirúrgica’’, disse.
É necessário passar por uma avaliação do ortodontista, que encaminhará ao cirurgião ou ir direto à procura de um profissional especialista em em cirurgia buco-maxilo-facial.
É importante destacar e alertar que em cada paciente os sintomas são variáveis, por isso, é preciso sempre procurar um especialista.
Bruno refere ainda, que, já operou 1.500 casos de cirurgia ortognática em 10 anos como especialista, e as intercorrências são mínimas e reversíveis, e que todo procedimento cirúrgico desse porte, deve ser coberto pelo convênio médico, pois está previsto pelo roll da Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS).
Dr. Bruno Chagas
Cirurgião buco-maxilo-facial
Instagram: @drbrunochagas
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