Fabiana Claudino, ex-capitã da seleção de vôlei, fala sobre racismo no BBB23

Recentemente, a ex-capitã da seleção brasileira de vôlei se pronunciou nas redes sociais sobre racismo religioso no BBB23. A atleta bi-campeã olímpica e capitã do Osasco não é só um exemplo dentro das quadras, mas também fora.

Quantas vezes vimos e ouvimos que o BBB nada mais é do que reflexo da vida. Reflexo de uma sociedade doente, racista e que muitas vezes finge se importar com seus erros, MAS NA VERDADE, não está NEM Aí. Fred foi didático, firme e apontou onde sua dor vem doendo. A dor dele, da Tina, Aline, Sarah, Domitila, Alface, Camila, João e mais e mais pretos do BBB, é a dor de todos NOS, povo preto. Ser racista e ainda por cima, fingir que não entendeu, respondendo com caras e bocas e ironia, é constatar que empatia falta e respeito não existe! E mais uma vez a sociedade vai ser conivente, em nome do

ENTRETENIMENTO, que na verdade é racismo religioso ou racismo recreativo. Entretenimento tem sido servir a cabeça do preto, como prato principal em um eterno jantar de chacota e humilhação. Seguimos assim, todo mundo em cima do muro, ninguém fala nada e somos obrigados a nos calar diante da verdade que deve ser escondida. Nos ferem, nos marcam, nos humilham, nos matam… Dói… NAO DA MAIS! E poupe o discurso de que é mimimi, mimi, mi to nem aí pra vocês que pensam assim”, desabafou no Instagram.

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