Single faz parte de “Vir a Ser”, último álbum do artista, produzido em parceria com Alê SiqueiraOuça e assista aqui: https://youtu.be/OM-U8-mlzTA
(Fernando Grecco | Foto: Carolina Vianna)
O cantor e compositor Fernando Grecco lança clipe de “Vida”. A música trata das narrativas em que envolvemos as nossas próprias existências. “Brinco que somos personagens das nossas histórias, em um roteiro que é parte inventado e parte resultado dos acasos e coisas sobre as quais não temos controle”.
O single faz parte do último álbum de Fernando Grecco, “Vir a Ser”, produzido pelo próprio artista em parceria com Alê Siqueira. Composta em 2018, para o show “Repente da Palavra”, esta é a primeira gravação em estúdio. “Na época”, conta, “queria fazer uma canção com ritmo inspirado no baterista Elvin Jones – ele tocava no quarteto de John Coltrane, a música tem uma levada em 9/8 que já foi chamada de “Afro Waltz” (valsa afro) – e num tema do Coltrane chamado “Out of this World” – apesar de ter uma levada mais lenta e uma harmonia e melodia com mais variações do que este tema”.
Sobre o processo de gravação, Fernando detalha: “Para esta canção convidei os incríveis Antônio Loureiro na bateria, Fábio Sá no baixo acústico e a Louise Wooley, que toca o piano elétrico Rhodes que tenho aqui no estúdio e dá uma sonoridade anos 70. Além deles, eu toco uma guitarra com efeitos que faz uma “cama” sonora em alguns momentos e dá uma sensação etérea e às vezes onírica para a base. O som lembra os trios de jazz elétrico do final da década de 60 e início de 70 por causa do Rhodes, na onda da primeira formação do Return to Forever do Chick Corea, que adorava o piano rhodes. O Antônio Loureiro criou um groove sensacional, bem livre “ala” Elvin Jones, e o Fábio e a Louise entraram super bem na onda também com uma interpretação jazzística da base.”
O clipe, idealizado por Fernando e Chrys Galante, traz fotos antigas do artista desde criança, passando por atividades que aprecia: música, viagens, bicicleta, família… “Quer dizer, de certa forma, a ideia é mostrar, como diz a letra, um pequeno recorte do “roteiro” ou da história que inventei, e continuo inventando, para minha vida.”
“A vida é um faz de conta
Que temos de inventar”