Foto: Marcel Vaz
“Devoção”, de Janine Mathias, mostra o que tem de amor, tradição e reexistência no samba: é ginga da superação da dificuldade. Faixa, sob produção musical de Rodrigo Campos, acaba de ganhar versão audiovisual antecipando o novo disco da artista.
“Devoção” abre com cena de Janine com seu filho Khalil no colo: “Gravamos em uma diária e tínhamos o desafio de estar com meu filho no set de filmagem, mas fomos surpreendidos com ele muito à vontade. Khalil representa a força que me move. Também tenho dialogado com o fato de que ser cantora e mãe não anula meu sucesso. Nós precisamos mesmo normalizar ter as crianças nos espaços”.
A música comenta sobre a presença do samba na rotina, como um estilo de vida, “que irradia felicidade do pertencimento, que é de muitos carnavais e também da força de um povo que luta”, conclui Janine. É, afinal, ginga e alegria da vida.
“É também cura. São as rimas que me permitem me adaptar a cada passo. E cada dia mais meu trabalho tem sido possível através de uma coletividade. A arte do encontro me eleva e faz possível que essa música chegue onde eu não conseguiria ir sem ela”. Assim, para o clipe, Janine levou uma equipe que já era de seu convívio próximo. A direção é assinada por Mayara Santarém e Carol Bassani, Gabriel Rischbieter é responsável pela direção de arte. A figurinista, Daniela Carvalho, também tem um papel importante: “Já são 10 anos que trabalhamos juntas e eu queria dar continuidade ao figurino que venho usando nos shows. Por isso, entra o arranjo de cabeça, da Flor do dia Curitiba, trazendo esse simbolismo de florir os caminhos”. Miss Preta e Felipe Barão figuram em um momento especial: os passistas entram na dança da adoração à tradição. “Eles são construtores desse protagonismo do gênero, de carnaval a carnaval. É uma forma também de homenagear nossas rainhas e meu tio Futica (in memoriam) que foi 10 anos Cidadão Samba de Brasília, além de representar a folia que nunca acaba em nós”.
Para Janine, projeto ilustra sua razão de sonhar, a promessa e realização de felicidade, brindando este que é o remédio tônico à somatização de Brasil no corpo e na ginga de quem bom sujeito é, bom da cabeça e com samba no pé.
Faixa, sob produção musical de Rodrigo Campos, acaba de ganhar videoclipe antecipando o novo disco da artista,
Ouça e assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=VltxAz7OUIs&feature=youtu.be
Foto: Marcel Vaz
“Devoção”, de Janine Mathias, mostra o que tem de amor, tradição e reexistência no samba: é ginga da superação da dificuldade. Faixa, sob produção musical de Rodrigo Campos, acaba de ganhar versão audiovisual antecipando o novo disco da artista.
“Devoção” abre com cena de Janine com seu filho Khalil no colo: “Gravamos em uma diária e tínhamos o desafio de estar com meu filho no set de filmagem, mas fomos surpreendidos com ele muito à vontade. Khalil representa a força que me move. Também tenho dialogado com o fato de que ser cantora e mãe não anula meu sucesso. Nós precisamos mesmo normalizar ter as crianças nos espaços”.
A música comenta sobre a presença do samba na rotina, como um estilo de vida, “que irradia felicidade do pertencimento, que é de muitos carnavais e também da força de um povo que luta”, conclui Janine. É, afinal, ginga e alegria da vida.
“É também cura. São as rimas que me permitem me adaptar a cada passo. E cada dia mais meu trabalho tem sido possível através de uma coletividade. A arte do encontro me eleva e faz possível que essa música chegue onde eu não conseguiria ir sem ela”. Assim, para o clipe, Janine levou uma equipe que já era de seu convívio próximo. A direção é assinada por Mayara Santarém e Carol Bassani, Gabriel Rischbieter é responsável pela direção de arte. A figurinista, Daniela Carvalho, também tem um papel importante: “Já são 10 anos que trabalhamos juntas e eu queria dar continuidade ao figurino que venho usando nos shows. Por isso, entra o arranjo de cabeça, da Flor do dia Curitiba, trazendo esse simbolismo de florir os caminhos”. Miss Preta e Felipe Barão figuram em um momento especial: os passistas entram na dança da adoração à tradição. “Eles são construtores desse protagonismo do gênero, de carnaval a carnaval. É uma forma também de homenagear nossas rainhas e meu tio Futica (in memoriam) que foi 10 anos Cidadão Samba de Brasília, além de representar a folia que nunca acaba em nós”.
Para Janine, projeto ilustra sua razão de sonhar, a promessa e realização de felicidade, brindando este que é o remédio tônico à somatização de Brasil no corpo e na ginga de quem bom sujeito é, bom da cabeça e com samba no pé.
