Grammy foi ontem, confira os grandes destaques da noite do maior prêmio da música

O dia finalmente chegou! O Brasil parou e torceu por Anitta, que recebeu a sua primeira indicação ao prêmio na categoria Melhor Artista Revelação. Inclusive, muitos fãs questionaram o porquê dessa categoria, pois ela já tem anos de trabalho consolidado, mas a própria cantora disse que no solo gringo ainda está dando seus primeiros passos e ficou muito feliz com a sua indicação.

Sam Smith e Kim Petras fizeram uma apresentação impecável da música Unholy. A dupla usou e abusou de elementos pirotécnicos para expressar a estética corrompida do profano. Além de terem tirado o fôlego da audiência, ganharam o prêmio de Melhor Performance Solo ou em Grupo. E Kim Petras foi a primeira trans a ser agraciada com o prêmio da Academia do Grammy. Fez um discurso emocionante e agradeceu a todos artistas trans que manifestaram suas artes para que ela pudesse conseguir estar lá e agradeceu Madonna por ter aberto os caminhos para a comunidade LGBTQIA+. 

Infelizmente, Anitta não ganhou o tão cobiçado prêmio, mas já deixou a sua marca na história. Após longos anos sem termos um brasileiro, Anitta conseguiu este feito. E esperamos que ela retorne à premiação, hein? O prêmio de Melhor Artista Revelação foi para para Samara Joy.

Beyoncé fez seu comeback triunfante e se consagrou como a maior artista da história a ter Grammy em casa. A cantora tinha 28 e precisava de mais 4 para bater o recorde do lendário Georg Solti. Bey venceu 4 das 9 indicações, entre elas estão Melhor Álbum Dance/Eletrônico, Melhor Música de R&B, Melhor Gravação Dance/Eletrônica, Melhor Performance de R&B Tradicional.

A cereja do bolo da noite foi para Viola Davis, uma das maiores atrizes da atualidade que se tornou uma EGOT, título bastante cobiçado por artistas. Simplesmente, o ícone tem um Emmy, Grammy, Oscar e Tony em casa, os quatro maiores prêmios da indústria do entretenimento. TV, música, cinema e teatro, respectivamente. A vitória de Viola é um grito de representatividade para o movimento negro e prova seu discurso no Emmy, que disse que a única coisa que separa uma mulher de cor das outras é a oportunidade. 

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