No dia primeiro de janeiro, a cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu cerca de 150 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes, em Brasília, de acordo com os dados do Poder360.
Na ausência do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, Lula recebeu, muito tocado pelo momento de posse, recebeu a faixa presidencial das mãos de representantes do povo brasileiro: uma criança, um indígena, um negro, uma mulher, um operário e uma homem com deficiência.
“A disputa eleitoral acabou. Não existem dois ‘Brasis’. Somos um único país, um único povo, uma grande nação”, disse Lula após ter recebido a faixa presidencial.
“Hoje, nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que essa nação levantou a partir de 1988, vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer esse edifício de direitos e valores nacionais que vamos dirigir todos os nossos esforços. Em nenhum outro país, a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil, um dos países mais preparados para enfrentar as emergências sanitárias. Este paradoxo só se explica pela atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida. As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes”, discursou o presidente.