Único projeto social apadrinhado pelo maior jogador de futebol da história, Instituto localizado em Curitiba já desenvolveu mais de 100 estudos científicos
Pelé ainda era jogador quando deixou clara a preocupação com o futuro das crianças brasileiras. Diante do Maracanã lotado, em 1969, o já consagrado Rei do futebol, fez um apelo ao marcar o milésimo gol: “Aproveito a oportunidade para pedir a todos os brasileiros que não esqueçam as crianças pobres, que não esqueçam os necessitados”.
A preocupação demonstrada por Pelé com o bem-estar das crianças virou realidade quando o “Rei encontrou o Príncipe”. Com o apoio do craque foi anunciado, em 2005, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe que começou a funcionar em 2006.
Único projeto social apadrinhado por Edson Arantes do Nascimento no mundo, o IPP fica em Curitiba. A excelência do craque também é vista nas bancadas dos pesquisadores. Com mais de 100 estudos realizados, em sete linhas de pesquisa, o Instituto busca avanços para novos métodos de diagnóstico e tratamento que possam contribuir para a melhora da saúde infantojuvenil. Com importantes vitórias e avanços no diagnóstico precoce de patologias complexas oferecidas aos pacientes.
Com uma equipe altamente capacitada, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe tem oferecido contribuições importantes para salvar e melhorar a vida de crianças e adolescentes. Seus estudos figuram entre as revistas científicas mais conceituadas do mundo e, chegando, em 2021, a 87 publicações.
“Ter o apoio do Pelé e ser o único projeto social no mundo a levar o nome do maior jogador de todos os tempos é uma honra para nós do Pequeno Príncipe. Fazer pesquisas no Brasil é um grande desafio pois os recursos são escassos. O apoio do Pelé abriu muitas portas para que pudéssemos captar recursos nacionais e internacionais. Nos aproximou de esportistas, trouxe visibilidade à ciência e ao Instituto de Pesquisa e também nosso hospital, que já se destaca como o maior e mais completo hospital pediátrico do país”, aponta o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro.
Por ser uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, a parceria com o Pelé foi fundamental para que o cuidado e os resultados das pesquisas que beneficiam crianças e adolescentes em todo o Brasil ultrapassassem fronteiras.
E essa parceria seguirá. O Rei jamais será esquecido pela atuação nos gramados e seu nome continuará fazendo história no mundo científico, levado com honra pelo Pequeno Príncipe em prol das crianças do mundo.
Pelé em sua primeira visita ao Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba/PR, em 2005.Foto: divulgação/Complexo Pequeno Príncipe
Sobre o Pequeno Príncipe
O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe integra o Complexo Pequeno Príncipe, do qual também fazem parte o Hospital Pequeno Príncipe e as Faculdades Pequeno Príncipe. Com mais de 100 anos de cuidado hospitalar dedicado às crianças, o Pequeno Príncipe realiza cerca de 60% de seus atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil e oferece 35 especialidades – incluindo transplantes de coração, rim, fígado e medula óssea. Por ano, são realizados mais de 200 mil atendimentos; 15 mil cirurgias; 280 transplantes.Pelé com parte da diretoria do Complexo Pequeno Príncipe, em 2019.Foto: divulgação/Complexo Pequeno Príncipe