CARU mexe nas memórias e fala de buscas no EP Paris, Bahia

CARU, que trabalhou com nomes como Kassin, Bruno Giorgi, Tó Brandileone, Julia Branco e Diogo Strausz e é sobrinha do icônico maestro Fernando Santos, primeiro professor de percussão da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apresenta o novo EP, intitulado Paris, Bahia.

A artista, que tem parceria com o tropicalista Capinan, em cinco músicas que mistura brasilidade com beats, sons mecânicos e guitarras, com espaço até para latinidades, canta o que sente desde que saiu da sua cidade natal — Feira de Santana BA) — em busca de melhores oportunidades.

Paris, Bahia é oficialmente lançado nesta sexta, 6 de maio, dentro da 10ª edição do Porto Musical, em Recife (Pernambuco), um dos festivais mais relevantes da cena independente de música.

Tudo começa em Feira de Santana. Cosmopolita, feirantes, tropeiros, fazenda, passagem, viagem, entroncamento, comércio. Tudo que era bom vinha de lá. Correios, mercadoria, gado, matéria prima. Para outros interioranos como Tom Zé, que é de Irará, Feira era como se fosse Paris. CARU descobriu isso em trocas de email com o próprio, e a partir daí, desse título, desenvolveu o conceito do seu novo trabalho.

Ela saiu de Feira, de Paris, ainda adolescente, em busca de estudo e logo em seguida, saiu da Bahia para encontrar trabalho. Sempre distante de sua origem física, leva sua Bahia na mala.

Paris, Bahia versa sobre não viver dentro de um estereótipo e sobre todos os sentimentos envolvidos em uma constante busca cigana. Um mesmo sentir envolve todos que um dia já foram embora, que estão distantes da sua terra umbilical e que vivem em cigania.

Ouça Paris, Bahia aqui: 

https://ffm.to/paris-bahia.

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