Jorge Maranhão lança o livro “CURUPIRA, o enganador do mundo e os doze dragões da maldade”, no próximo dia 19 de maio, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon.

O escritor e empreendedor social Jorge Maranhão lança o livro ‘CURUPIRA’ – o enganador do mundo e os doze dragões da maldade, no próximo dia 19 de maio, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, RJ, pela Astrolábio Edições (selo da Editora Chiado, de Portugal), onde, de forma ficcional e através da figura do Curupira, cujos pés invertidos enganavam os bandeirantes nas trilhas das florestas, propõe uma visão sobre nosso caráter cívico e moral, percorrendo 12 grandes momentos históricos de torção estética do olhar, sobre os valores do Ocidente, de contorção de dor de sentir, de distorção lógica no cumprimento das leis e, portanto, de retorção ética, e relativismo moral, de autoengano, na forma dos ancestrais e míticos dragões da maldade.

Pois é esta resiliência da cultura barroquista que cativa e toma a alma nacional, que nos condena a viver no imaginário do que achamos que seja a realidade, e não no que realmente ela é. Sobretudo quando o país vive antagonizado por movimentos extremistas e corre o perigo de dilaceramento social com a expectativa das próximas eleições, em que o transbordamento barroquista confunde ideias com ações, valores com conduta, intenções com decisões.

Inspirado no conceito barroco do côncavo-convexo, das espirais e volutas da Renascença, quando se descobria o Brasil, no gosto exuberante pelo paradoxo que persiste nas mais variadas expressões da identidade nacional, ‘Curupira’ retrata, de forma alegórica e romanceada, a natureza da sociedade, seu imaginário social, já apresentados pelo autor em sua tese da resiliência do barroquismo na cultura ocidental, no livro ‘Destorcer o Brasil: de sua cultura de torções, contorções e distorções barroquistas’.

“Na ocasião, poderemos bater um papo sobre a resiliência barroquista da cultura brasileira. O que explica o contexto das eleições que vão determinar o destino do país nos próximos anos! Pois não se trata de direita contra esquerda, conservadores contra progressistas e, muito menos, de bolsonaristas contra lulistas. Trata-se de fazer prevalecer uma cultura política e moral iluminista sobre uma resiliente cultura barroquista que ainda habita nosso imaginário social e que tem nos infelicitado há séculos”, fala o autor Jorge Maranhão.

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