Pela primeira vez após a pandemia, finalmente houve a noite de Sexta-feira Santa com encenação do Auto da Paixão de Cristo, nos Arcos da Lapa, promovida pela Fundação Cesgranrio. Com direção de Carlos Alberto Serpa, supervisão cênica de Giulia Grandis e Aldebaran Oliveira, e direção de produção de Marcus Brandão. Dentre os destaques do evento, abrilhantaram o espetáculo nos grandes papéis: Pedro Says como Jesus Cristo, Fernanda Misailidis como Maria e Raí Valadão como Judas. Além de grande elenco composto por 36 atores em cena.
Desde o início da tarde, a plateia composta de transeuntes e moradores de rua, se agruparam para ver o ensaio dos jovens atores que faziam os ajustes finais para o grande momento. A maioria do público prometeu retornar para o esperado momento, e de fato o fez, pois o teatro ao ar livre, que foi agraciado com uma noite de luar sem chuva, tornou-se lotado. Dentre os convidados, estavam o arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani Tempesta, o Deputado Federal Marcelo Calero, o presidente da Fundação Cesgranrio, Carlos Alberto Serpa, e sua esposa, Beth Serpa. A apresentação começou após a procissão de fiéis que vieram diretamente da missa realizada na Catedral do Rio de Janeiro, até o local do espetáculo.
Para Marcus Brandão, que está há 5 anos como diretor de produção neste espetáculo, é sempre um desafio gerenciar uma montagem com 36 atores em cena. “É muita responsabilidade um espetáculo desse porte. A cada ano me torno mais criterioso, porque como já conheço o processo, precisamos sempre nos aperfeiçoar para emocionar ainda mais o público, trazendo alguma novidade”, comenta Brandão.
“Foi com muita emoção que a Paixão foi encenada para mais de com mais de 3.500 pessoas, com interpretação espetacular com ator de Pedro Says como Jesus, e Fernanda Misailidis como Maria, chorando aos pés de seu filho crucificado. Foi absolutamente fantástico contar com a presença do Cardeal, que ao final, que entregou flores aos protagonistas, além de termos 36 atores, que brilhantemente deram tudo de si para que a peça fosse o sucesso absoluto que foi”, encerra Carlos Alberto Serpa.
Crédito das Fotos: José Renato Antune