Pitty usou seu perfil no Twitter para fazer um desabafo sobre a onda de reviver os anos 1980 na música. Apesar de não citar nomes, no entanto, alguns fãs de Anitta acreditam que o tuíte seja uma indireta à prévia disponibilizada hoje do single “Boys Don’t Cry”.
“Tipo essa onda de achar os anos 1980 massa e geral lançar os riffs com aquele mesmo tecladinho e eu fico: ‘Véi, vocês nunca ouviram A-ha?'”, escreveu Pitty em um dos posts na rede social. Em seguida, ela completou seu pensamento sobre a tendência.
“É interessante observar esse processo antropofágico. A nata do enlatado nos anos 1980 ruminado e regurgitado como número um. Ah, o tempo?”, pontuou. “É ver na prática o papo de conflito geracional e distanciamento temporal.”
“É que a moda agora é ser roqueiro, né? Acho lindo. Agora vai, Brasil”, acrescentou Pitty, criticada nas respostas aos tuítes. “Mas isso é no mundo todo. Como você sabe, os ritmos vão e vêm ao decorrer dos anos”, disse um perfil.
“É por isso que chama pop, por diversificar, várias outras artistas já usaram temática gótica/rock no pop. Mas só porque é a Anitta não pode, está invalidando os roqueiros”, argumentou outra pessoa na rede social.
O ritmo sonoro dos anos 1980 voltou a ser tendência nos últimos anos. O cantor canadense The Weeknd é um dos maiores exemplos. O álbum “After Hours” é cheio de referências musicais e estéticas à década, assim como a música “Blinding Lights”, o hit do disco.
Dua Lipa também se aventurou e pegou inspirações dos anos 1980 para o álbum “Future Nostalgia”, elevando o glamour da era com o pop atual. Em “Physical”, o figurino inspirado na década de 80 também se destaca.