Em seu novo álbum, que será revelado aos poucos e tem participações de Emicida, Projota e Lucas Silveira, ela canta letras românticas, políticas e até de sofrência! “Sou uma pessoa muito aventureira, livre em relação à arte e espiritualidade, independente da minha fé. Por esse motivo decidi fazer a transição, queria viver algo novo”, fala a jovem de 25 anos em entrevista exclusiva à GLAMOUR.
O isolamento social durante a pandemia foi primordial para a decisão de ressignificar a carreira. Segundo a paulista, ela vinha em uma rotina puxada de trabalho há 15 anos. “Sabe quando você chega num momento da vida e nem lembra que você tem outra opção? Eu estava muito infeliz, saturada. Eu não tinha condição de assimilar e afirmar isso pra mim. Tive crises de ansiedade e passei por um momento ruim, mas ressignifiquei aquilo. ‘Deixa eu ver o que meu corpo está tentando me dizer.’ Se não fosse por conta desse contexto tão brusco [pandemia], eu talvez continuaria infeliz no meu trabalho. Lembrei que tinha família, que podia ter um cachorro, que eu podia ficar dias numa chácara, que eu podia fazer transição musical, que não precisava mais fazer as mesmas músicas… Eu reconheci novamente minhas possibilidades. Meus olhos se abriram”, desabafa.