A capa da revista Marie Claire de agosto traz a cantora Gaby Amarantos, que após um hiato de 10 anos, prepara o seu novo álbum Purakê, o segundo de sua discografia, que será lançado neste mês.
Purakê é uma referência ao peixe pré-histórico da Amazônia cuja voltagem chega a 860 volts. O novo trabalho de estúdio de Amarantos conta com vários estilos diferentes de música amazônica, onde, segundo a cantora, “contam com essa eletricidade natural do puraquê, que está nos lugares mais profundos, nos rios mais escuros, naqueles igarapés de difícil acesso“, explica.
Com produção do conterrâneo Jaloo, que também participa de uma série de feats. apresentados no álbum – entre eles Liniker, Urias e Ney Matogrosso -, o álbum fala de um Brasil profundo, das diversas amazônias dentro da Amazônia e traz ainda questões pessoais e espirituais da cantora.
Gaby Amarantos faz várias revelações em entrevista a Marie Claire, como o início de sua carreira, onde “não queria ser cantora do mundo. Queria ser cantora de Jesus. A gente revezava as missas. Nas minhas tinha fila“,diverte-se.
O samba também foi determinante para Amarantos que, quando mais jovem, “tinha discos solo do Mussum, Originais do Samba, Alcione, Beth Carvalho, Dona Ivone [Lara], Clementina [de Jesus], Zeca Pagodinho. De Cartola e Noel [Rosa] a Agepê, tudo que era de samba tinha“, lembra.