Britney Spears: justiça decide que pai da cantora permanecerá como seu tutor

Tribunal de Los Angeles negou pedido da cantora para retirar seu pai de um acordo de tutela que dá a ele o controle de questões pessoais e comerciais. Decisão não levou em consideração o depoimento da artista na última semana.

Um tribunal de Los Angeles negou o pedido de Britney Spears para retirar seu pai de um acordo de tutela que dá a ele o controle de questões pessoais e comerciais, informou a imprensa americana nesta quinta-feira (1º).

A decisão foi anunciada uma semana depois do apelo da cantora, 39 anos, pelo fim da tutela abusiva, durante uma audiência judicial virtual em que ela afirmou que foi medicada para controlar seu comportamento; proibida de tomar decisões sobre amizades ou finanças; e impedida de remover um implante anticoncepcional (DIU), apesar do desejo de ter mais filhos.

A decisão do Tribunal Superior de Los Angeles anunciada na quarta-feira (30) está vinculada a um pedido apresentado em setembro pelo advogado de Spears para adicionar a empresa de gestão de fortunas Bessemer Trust à tutela e remover seu pai, Jamie Spears, informou o canal CNN.

O pedido do advogado de suspender James P. Spears como tutor e conceder o controle exclusivo do patrimônio da cantora a “Bessemer Trust Company of California” foi “rejeitado sem prejuízo”, decidiu a juíza Brenda Penny, de acordo com uma sentença consultada pela CNN.

A decisão não levou em consideração o depoimento de Britney Spears da semana passada. 

O discurso de Spears por vídeo foi uma rara visão própria de sua vida pessoal depois que seu advogado, Samuel Ingham, informou em abril que Spears queria falar diretamente ao tribunal. 

“Eu só quero minha vida de volta. Já se passaram 13 anos e é suficiente”, disse Spears em um discurso de 20 minutos”.

O pai de Spears pediu ao tribunal para investigar as alegações da estrela da música de que ela foi medicada com lítio e obrigada a se apresentar contra sua vontade, informou a CNN. 

A revelação de que a tutela a impede de remover o DIU gerou indignação em fãs e grupos que defendem os direitos reprodutivos.

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