Calvície é um problema genético?

 Dra. Luciana Passoni, tricologista e especialista em transplante capilar, conta mais sobre a Alopecia Androgenética, como identificar e os possíveis tratamentos

Alopecia Androgenética, conhecida popularmente como Calvície, é a principal causa da perda de cabelos em homens e mulheres e pode causar grande impacto na autoestima e qualidade de vida. A calvície é genética, mas tem tratamento. 

Os homens costumam perceber a calvície como uma diminuição de cabelos em forma de “entradas” na região anterior do couro cabeludo ou como uma diminuição no topo da cabeça “coroa”.

Já as mulheres costumam observar que o cabelo está ficando mais ralo, perdendo o volume, deixando o couro cabeludo mais visível.

“Alopecia Androgenética a gente não vê uma queda de cabelo necessariamente, é o afinamento, ou seja, a pessoa vai notar que vê mais o couro cabeludo, que o cabelo perde volume, mas não necessariamente não uma queda capilar visível. A densidade de cada fio de cabelo está diminuindo e isso faz com que tenha uma diminuição no volume capilar”, explica a Dra. Luciana Passoni, tricologista, especialista e referência em transplante capilar.

Não se tem uma idade específica para começar a sentir essa diminuição do volume, mas pode acontecer desde a puberdade em homens e mulheres. “Nos últimos seis meses, no meu consultório eu atendi 60% de homens e 40% de mulheres. As mulheres estão cada vez mais preocupadas com a saúde capilar”, conta Dr. Luciana.

Tratamentos

O objetivo do tratamento da calvície é tentar interromper ou retardar o afinamento progressivo dos cabelos.

Em relação aos tipos de tratamento da Alopecia Androgenética, a Dra. Luciana Passoni explica: “Eu costumo dizer que o tratamento se resume em três, que podem ser feitas associadas ou não. Primeiro, o tratamento feito no consultório, que pode ser, por exemplo, laser, laser de baixa potência, microinfusão de medicamento em couro cabeludo, intradermoterapia, pode ser um transplante capilar – em casos mais graves, microagulhamento robótico, todas essas coisas. Tem o tratamento domiciliar, que pode utópico ou via oral. E o terceiro é o tratamento de ledterapia e esse também pode ser feito em casa”.

Cada caso deve ser analisado de maneira pessoal e individual, mas, em geral, o tratamento dura em média seis meses.

Caso famoso

Thammy Miranda faz tratamento para calvície com a Dr. Luciana Passioni. O ator chegou com queixas de queda de cabelo e começou a fazer microinfusão de medicamentos na pele, mais conhecida como MMP é uma inovação em tratamento clínico para alopecia inicial e intermediária.

“O MMP é um procedimento pouco invasivo e que traz excelentes resultados no tratamento contra a calvície, além de ajudar também em outras afecções dermatológicas. Para ele, indiquei sessões de MMP com todos os ativos e ainda é recomendado mais quatro sessões. Para completar, entramos com uma fórmula oral”, conta a tricologista.

Com 10 anos de profissão, Luciana Passoni se formou na Faculdade de Medicina de Catanduva (Famece), em 2008. Nos dois anos seguintes, optou por especializar-se em clínica médica na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). De 2011 a 2013, qualificou-se em dermatologia clínica cirúrgica e estética. Na Universidade de Miami, nos Estados Unidos, a expert participou de treinamento em doenças de cabelo e do couro cabeludo com a médica Antonella Tosti, profissional renomada mundialmente. Luciana fez fellow em transplante capilar no Vale do Silício, também nos EUA.

A especialista tem mais de 140 certificados e é speaker do laser Fotona capilar e pioneira do uso dele no Brasil. Sua paixão pela beleza e cuidados pessoais levou a Dra. Luciana a se especializar em clínica médica, dermatologia, tricologista e medicina capilar, reforçadas por um fellow na última área citada, além de aprimoramento em transplante capilar. Famosos que cuida com frequência: Caio Castro, Thammy Miranda, Cristiana Oliveira, Rosana Jatobá e Carlos Casagrande. 

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