Com muita ousadia, grupo se destaca com repertório contagiante e estilo próprio.
Conhecidos como o novo Samba Black, o SoulBlack nasceu na zona leste de São Paulo, em agosto de 2013. Criada com referências em grupos de pagode dos anos 90, Black Music, MPB e samba de raiz, a banda tem como grande diferencial a mistura de ritmos mesclando a música popular brasileira, com elementos da música americana, sem tirar a essência do samba.
Com mais de 7 anos de estrada, o grupo conquistou mais de 600 mil seguidores nas redes sociais e hoje comemora uma de suas melhores fases. Após uma reformulação em 2018, decidiram investir em um escritório próprio e hoje gerenciam a própria carreira, em parceria com a Monumento Produções e a Dias Shows e Produções. “Sentimos a necessidade de estarmos mais à frente do nosso negócio. Por isso, optamos por trazer para perto uma equipe que acreditou de verdade desde o início e hoje investe no nosso trabalho”, contou Biel Almeida, percussionista e fundador da banda.
Outro grande diferencial do SoulBlack é o fato doscinco integrantes se vestirem iguais dos pés à cabeça, ou seja, do tênis ao boné. “É uma forma de transmitir nossa igualdade e união. O igual para a gente é diferente, tudo depende da perspectiva de quem olha. Não é normal você encontrar jovens se vestindo igual, então sempre que entramos em um lugar, qualquer que seja, conseguimos despertar curiosidade e atenção nas pessoas só por estarmos lá. Mesmo quem não nos conhece, sabe que temos algum laço”, explicou o também vocalista e percussionista Léo Ébano.
A criação do repertório da banda mescla composições próprias com as de outros grandes compositores. “Quando decidimos que gravaremos uma nova música, ouvimos todas as nossas canções e as que recebemos. Fazemos uma audição e após a escolha em conjunto, buscamos referências para criarmos os arranjos que, em nossa opinião e visão, combinarão com a música”,explica o percussionista, Rafa Back.
Mesmo com a chegada da Pandemia em 2020 e todos os desafios que ela tem trazido para todos, principalmente o mercado da música, a banda foi resiliente e replanejou o trabalho, mudando o foco 100% no digital. “Criamos um sistema que nos permite crescer, fizemos lives, lançamentos de músicas, clipes e após analisar os resultados de 2020, aprendemos que a resiliência e o planejamento são dois pilares essenciais para uma carreira sólida, assim como o respeito e consistência”, ressaltou o violonista e guitarrista, Ivanzinho Moura.
Sobre as perspectivas da banda para este ano de 2021, o vocalista G Allves explica: “Olhando a nossa carreira e tudo que estamos planejando, 2021 será um ano de Feat’s com artistas do pagode e de outros segmentos, seguiremos com o foco do trabalho na internet, porém já contando com a possível volta dos eventos em sua normalidade em breve”.
Créditos: Ana Carolina Freitas