Alfabetização emocional você precisa falar disso

Trouxemos para vocês, leitores, um assunto de extrema importância. Alfabetização Emocional! E ninguém melhor que @luizalopes.life Luiza Lopes que exerce com maestria seu legado, fazendo jus a cada título do seu extenso currículo!

Graduada em Pedagogia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Belo Horizonte. Concluído em 22 de Março de 1986; Educadora, graduada em Pedagogia ( PUC-MG); Master Trainer em Programação Neurolinguística com certificação Internacional; Participou da Formação “O Novo Código” – Movendo o Mundo, pelo CGI Worldwide Corporation & Quantum Leap Inc. em Salvador, com o co-criador da PNL John Grinder; Master Wizzard Avatar (Sttar Edge – EUA); Accessing Personal Genius, pela International Society of Neuro-Semantics; Presence Coaching, com Robert Diltis e Richard Moss; Liderança, Inteligência Interpessoal e Comunicação Eficaz, pela The Napoleon Hill Foundation; Constelação Familiar, ministrado por CORNÉLIA BENESCH BONENKAMP; Positive Psychology – Basic Trainer, com Dr. Philip Streit; Diretora e fundadora do INDESP @indespes – Instituto de Desenvolvimento Pessoal ; Escritora. Autora do Livro: Felicidade é uma escolha e Autora de vários artigos para o Jornal “A Tribuna” do ES, na coluna Tribuna Livre.

Então excelente leitura, a escrita, está em boas mãos!

Quando escolhi escrever sobre alfabetização emocional, me lembrei de uma frase que mamãe, com toda sua simplicidade mineira, falava quando eu era ainda uma menina: “Sofrimento faz parte da vida. E tem gente que tem queda pra sofrer e sofre em demasia.” Naquela época eu ficava pensando o que seria “demasia”. O tempo passou e ainda tenho gravado no meu áudio interno essa expressão: Tem gente que tem queda pra sofrer… O que faz com que uma pessoa experimente grande sofrimento em uma situação e outra consiga “tirar de letra” em contextos semelhantes? Hoje, na área que escolhi para trabalhar, a do comportamento humano, percebo o quanto nós desconhecemos nossa estrutura emocional e, em conseqüência disso, o quanto nos tornamos reféns de nossos próprios sentimentos.

Existem dois grupos de pessoas: um que sabe gerenciar suas emoções, dotado de inteligência emocional, e outro que ainda não se alfabetizou. Na maioria das vezes não sabemos identificar e lidar com as emoções e aí sofremos “em demasia”. Sem necessidade, diga-se de passagem.

Alfabetização emocional significa identificar e reconhecer as emoções, entender que elas são aliadas e não inimigas. Elas são como um alarme sinalizando que algo não está bem e é necessário ficar atento e fazer algumas mudanças.

Algumas pessoas tratam a questão de forma simplista demais, ignorando, reprimindo as emoções e não permitindo que elas se expressem. E aquelas emoções que são sufocadas e não expressas, certamente ficam reprimidas em nosso corpo físico, ocupando espaço e criando desconforto.

Outras pessoas dão um valor sobrenatural às emoções, têm uma urgência de rotulá-las como se fossem doenças que precisam ser tratadas com urgência, não as percebendo como algo positivo. Ao reprimir ou neutralizar, resistindo experimentar as emoções, estamos prejudicando nossa saúde e às vezes de forma irreversível.

A diferença entre a pessoa que tem Quociente Emocional alto e uma pessoa que é desprovida dele, é que uma age de forma inteligente, com mais maturidade diante das situações e maior competência social, enquanto a outra, emocionalmente analfabeta, se desestrutura com facilidade nas mais simples situações.

É importante entender que Felicidade e sofrimento temperam a nossa estadia terrena e nos permitem entrar no fluxo da vida, nos altos e baixos, exercitando nossa força interna. Como se diz os antigos, se não passar pela quentura da panela o milho não vira pipoca. É importante entender que todas emoções são importantes e necessárias à nossa evolução. Não se trata de evitá-las, mas sim saber tirar delas o melhor aprendizado.

Quanto mais nos alfabetizamos emocionalmente, mais depressa vamos desenvolver a confiança na nossa capacidade para lidar com os momentos desafiadores que exigem de nós uma competência extra. Esse é o grande aprendizado que a maturidade nos traz: o sofrimento será sempre proporcional à nossa inteligência emocional. Quanto mais intimidade temos com as nossas emoções, quanto mais aceitamos a vida como ela nos chega, mais desfrutaremos da grande aventura que é viver.

A Programação Neurolinguística nos ensina a reconhecer as emoções no lugar de resistir a elas. Ficar em estado de alerta, como observadores desse estado, conscientes, com naturalidade para viver a diversidade de experiências que a vida nos proporciona. Assim passamos a ter uma compreensão maior da nossa existência.

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1 thought on “Alfabetização emocional você precisa falar disso”

  1. Devido à pandemia, qualquer ação visando à alfabetização das crianças é bem vinda. Além da profissão não ser tão valorizada quanto merecia, aqueles que formam pessoas precisam estar sempre se atualizando para fomentar exemplos de pessoas bem-sucedidas no futuro.

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