A proibição das mulheres praticarem esportes é tão antiga vem desde o início das olimpíadas da antiguidade, onde as mulheres eram privadas de participar e assistir as competições esportivas. Foram necessários séculos para as mulheres começarem a ter o direito de praticar alguns esportes, e até atualmente, onde as mulheres possuem o direito de praticar qualquer esporte, ainda existe muito preconceito.
O Barão de Coubertin, conhecido como pai da Olimpíada Moderna, acreditava que as mulheres não deveriam praticar esportes, pois o papel da mulher era somente cuidar dos filhos. Apesar disso, em 1896, uma competidora extraoficial, Stamati Revithi, fez o percurso de 42km fora do estádio, já que foi proibida de entrar.
A primeira atleta brasileira a participar das Olimpíadas foi Maria Lenk, em 1932, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, onde competiu na natação. Após essa conquista, mais mulheres começaram a conquistar seu espaço no esporte. Em 1980 as mulheres representavam 10% da delegação brasileira, mas só foi em 2000, nas Olímpiadas de Sydney, que o número de atletas mulheres se aproximou do número de atletas homens.
Apesar do número de mulheres nos esportes ter crescido bastante, ainda existe diversos obstáculos a serem superados, como a desigualdade de gênero. Não é tão comum ver mulheres em posições de liderança, como treinadora, técnica, árbitra, os homens ainda estão em um número bem maior que as mulheres.
A atleta de futevôlei Kathleen Guedes é uma mulher que venceu diversos obstáculos durante sua trajetória como atleta, ela que hoje é mãe, empresária e professora de futevôlei, se tornou a 1ª mulher no estado do Rio de Janeiro a comandar um centro de treinamento, uma conquista importante para a mulheres, que ainda ocupam poucos cargos de liderança dentro de área.
Créditos: Guilherme Mello
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Não teria pessoa melhor pra falar sobre este assunto ! Matéria perfeita .
Parabéns aos envolvidos , e parabéns musa Kath Guedes . Exxqueceeeee