Desde 2017 evento tem dado voz e visibilidade às iniciativas da Zona Oeste que promovem transformações e geram impacto social no território
O Rio de Janeiro não é somente o terceiro estado mais populoso do país, mas também uma das cidades que mais apresenta diversidade cultural. Dentre seus bairros, a Zona Oeste, é a região mais populosa do Rio, e recebe do dia 06 a 08 de novembro de 2020 a quarta edição do ’Festival Ilumina Zona Oeste’, evento que promove a visibilidade das iniciativas culturais e sociais com a realização de oficinas, debates e apresentações artísticas. A pandemia da COVID-19 fez com que o Instituto Rio, realizador do festival desde 2017, transformasse a quarta edição do evento – que já faz parte do calendário do Rio – em formato virtual, ampliando o acesso para quem nunca pode estar lá pessoalmente e que agora terá a oportunidade de fazer parte desse universo multicultural.
O Ilumina Zona Oeste é uma realização do Instituto Rio em parceria Instituto Phi, e conta ainda com o apoio de diversos artistas e parceiros independentes. Este ano, o Festival foi selecionado no edital da empresa Via Rio, que patrocina o projeto com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (ISS) por meio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
Serão ao todo 03 dias dedicados a uma programação intensa de atividades que possuem os objetivos de: fortalecer a rede criativa e dar visibilidade às iniciativas socioculturais da Zona Oeste do Rio.
“Conhecer todos esses projetos da Zona Oeste do Rio de Janeiro nos fez ter a certeza de que essas riquezas precisavam ser compartilhadas e reconhecidas por todo mundo, e assim nasceu o Festival, que a cada ano ganha novos parceiros e formatos e esse ano poderá chegar a mais e mais pessoas. “. Explica Luiza Serpa, fundadora do Instituto Phi, criadora e cogestora da iniciativa.
Neste formato virtual, o evento trará cerca de 20 apresentações artísticas das seguintes áreas: música, dança, artes visuais, teatro e literatura, além de oficinas e bate-papos para incentivar a criatividade, as trocas de experiências e a reflexão de todos os participantes.
“O Festival esse ano priorizou artistas e projetos “iluminados” e que, em alguma medida, “iluminam” o seu entorno, ou seja, impactam positivamente em seus territórios de origem, utilizando a cultura como ferramenta para colaborar com um Rio socialmente justo e sustentável. O Ilumina é uma oportunidade de integrar a cena sociocultural da maior região da cidade. Um monte de artistas que não se conheciam passam a atuar em rede a partir deste encontro. A Zona Oeste é o pulmão da cultura carioca. O Festival é um canhão de luz e vida, um respiro meio ao caos da pandemia”. Afirma Pablo Ramoz, curador do Festival.
Temas relevantes para o território e seus habitantes, tais como: sustentabilidade (Os ativos naturais da Zona Oeste do Rio: da Floresta do Camboatá ao Parque da Pedra Branca, do Parque do Mendanha à Baía de Sepetiba), economia criativa, comunicação popular, protagonismo negro, escrita criativa, entre outros farão parte do evento.
As transmissões acontecerão pelas redes sociais do Festival (Facebook, Instagram e Youtube), que este ano ganhou também um site exclusivo, reunindo diversas informações sobre a Zona Oeste e seus principais atores no campo sociocultural. A visão de longo prazo é que se torne uma plataforma para difundir conteúdo e facilitar a criação de redes colaborativas na região.
SERVIÇO: Ilumina Zona Oeste
Realização: Instituto Rio
Curadoria: Pablo Ramoz
Produção: Motriz Sociocultural
Data: 06 a 08 de novembro
Classificação etária livre
Acesse a programação no site: www.iluminazonaoeste.org.br
Sobre o Instituto Rio
O Instituto Rio é uma fundação comunitária criada em 2000 com o objetivo de apoiar e fortalecer iniciativas que promovem o desenvolvimento social da Zona Oeste na cidade do Rio de Janeiro. Durante 18 anos, apoiou 265 projetos nas linhas de atuação: ações afirmativas; raça, gênero e protagonismo jovem; economia criativa e solidária; arte e cultura; geração de trabalho e renda; tecnologias sociais; desenvolvimento comunitário e institucional; direitos humanos, justiça social e cidadania; direitos sexuais e reprodutivos; comunicação comunitária e acesso às tecnologias digitais; educação afirmativa; desenvolvimento socioambiental/meio ambiente; esporte e saúde.
Créditos: Alex Ferraz – Ferraz Comunicação