Desde 2018 sob suspeitas de autoridades da Noruega, a partir de agora, o Tidal passa a ser oficialmente investigado no país por fraude na quantidade de streams (play) de diversos artistas, segundo a publicação norte-americana Digital Music News.
Sem sombra de dúvidas, os mais famosos nomes são os de Beyoncé e Kanye West, com “Lemonade” e “Life of Pablo”, respectivamente, lançados exclusivamente na plataforma.
A investigação tem como principal suspeita que, o serviço de streaming, tenha manipulado a quantidade de ‘plays’ dos discos de forma grosseira, causando diferença gritante quando comparado com estatísticas de sites de análises de dados. No total, os dois álbuns foram supostamente preenchidos com mais de 320 milhões de ‘streams falsos’, de acordo com a descoberta.
Um trecho vazado do relatório que documenta os streams fraudulentos aponta: “continha ‘bilhões de linhas de [dados internos do TIDAL]: horários e títulos das músicas, IDs de usuário e códigos de países”.
Inicialmente, surgiram comentários de que a investigação estaria sendo sob algo irrelevante comparado a outros “crimes”, mas, o grande problema é que os artistas receberam cheques de gravadoras e subsidiária baseados nos dados divulgados pelo Tidal, ou seja, superfaturamento fraudulento.
A empresa de Jay-Z não comentou nenhum dos episódios até o fechamento deste artigo, mesmo após forte pressão da imprensa norte-americana para com o advogado do serviço de streaming, Fredrik Berg.